Gametogénese

Através de um processo designado gametogénese, são formadas células reprodutoras haploides, ou seja gâmetas, que implica a ocorrência da meiose nas gónadas. No caso do homem, este processo designa-se espermatogénese.


Fig.6 Esquema da espermatogénese.

Fases da gametogénese

Fase de multiplicação: Junto à parede de cada tubo seminífero existem células designadas por espermatogónias (2n) que se dividem por mitoses sucessivas.

Fase de crescimento: Algumas das células filhas da fase anterior transformam-se em espermatócitos I, após sofrerem síntese proteica e a duplicação do material genético, preparando-se para entrar em meiose.

Fase de maturação: Quando cada uma destas células termina a meiose I, formam-se duas células haploides (n) denominadas espermatócitos II, que irão sofrer meiose II, originando quatro espermatídeos (n).

Fase de diferenciação: Os espermatídeos sofrem, então, uma série de alterações até se transformarem em espermatozoides - células muito diferenciadas altamente especializadas na fecundação.


Quando os espermatozoides ficam completamente formados, deslocam-se para o epidídimo, onde permanecem, completando a sua maturação. Como estas células apenas mantêm a sua capacidade para fecundar o gameta feminino durante poucos dias, o esperma será reabsorvido pelo organismo se não ocorrer ejaculação, dando espaço para a formação de novo esperma.

Durante a ejaculação, a contração dos músculos da parede do ductos empurra o esperma do epidídimo para os canais deferentes, para o ducto ejaculatório ( canal que faz a transição do canal deferente para a uretra) e para a uretra. Também os músculos da base do pénis se contraem para permitirem a saída do sémen. Nesta ocasião, o esfíncter, que se encontra entre a uretra e a bexiga, fecha e impede o fluxo simultâneo de urina.

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